Extremos da Paixão

segunda-feira, 30 de junho de 2014


Oláá, semana passada eu deixei uma crônica da linda Martha Medeiros, hoje deixarei uma do Caio Fernando Abreu. é meio comprido Mas vale a pena a leitura. Espero que gostem também!


"Não, meu bem, não adianta bancar o distante
lá vem o amor nos dilacerar de novo...

Andei pensando coisas. O que é raro, dirão os irônicos. Ou "o que foi?" - perguntariam os complacentes. Para estes últimos, quem sabe, escrevo. E repito: andei pensando coisas sobre amor, essa palavra sagrada. O que mais me deteve, do que pensei, era assim: a perda do amor é igual à perda da morte. Só que dói mais. Quando morre alguém que você ama, você se dói inteiro(a)- mas a morte é inevitável, portanto normal. Quando você perde alguém que você ama, e esse amor - essa pessoa - continua vivo(a), há então uma morte anormal. O NUNCA MAIS de não ter quem se ama torna-se tão irremediável quanto não ter NUNCA MAIS quem morreu. E dói mais fundo- porque se poderia ter, já que está vivo(a). Mas não se tem, nem se terá, quando o fim do amor é: NEVER.

Pensando nisso, pensei um pouco depois em Boy George: meu-amor-me-abandonou-e-sem-ele-eu-nao-vivo-então-quero-morrer-drogado. Lembrei de John Hincley Jr., apaixonado por Jodie Foster, e que escreveu a ela, em 1981: "Se você não me amar, eu matarei o presidente". E deu um tiro em Ronald Regan. A frase de Hincley é a mais significativa frase de amor do século XX. A atitude de Boy George - se não houver algo de publicitário nisso - é a mais linda atitude de amor do século XX. Penso em Werther, de Goethe. E acho lindo.

No século XX não se ama. Ninguém quer ninguém. Amar é out, é babaca, é careta. Embora persistam essas estranhas fronteiras entre paixão e loucura, entre paixão e suicídio. Não compreendo como querer o outro possa tornar-se mais forte do que querer a si próprio. Não compreendo como querer o outro possa pintar como saída de nossa solidão fatal. Mentira:compreendo sim. Mesmo consciente de que nasci sozinho do útero de minha mãe,berrando de pavor para o mundo insano, e que embarcarei sozinho num caixão rumo a sei lá o quê, além do pó.O que ou quem cruzo entre esses dois portos gelados da solidão é mera viagem: véu de maya, ilusão, passatempo. E exigimos o terno do perecível, loucos.

Depois, pensei também em Adèle Hugo, filha de Victor Hugo. A Adèle H. de François Truffaut, vivida por Isabelle Adjani. Adèle apaixonou-se por um homem. Ele não a queria. Ela o seguiu aos Estados Unidos, ao Caribe, escrevendo cartas jamais respondidas, rastejando por amor. Enlouqueceu mendigando a atenção dele. Certo dia, em Barbados, esbarraram na rua. Ele a olhou. Ela, louca de amor por ele, não o reconheceu. Ele havia deixado de ser ele: transformara-se em símbolo sem face nem corpo da paixão e da loucura dela. Não era mais ele: ela amava alguém que não existia mais, objetivamente. Existia somente dentro dela. Adèle morreu no hospício, escrevendo cartas (a ele: "É para você, para você que eu escrevo" - dizia Ana C.) numa língua que, até hoje, ninguém conseguiu decifrar.

Andei pensando em Adèle H., em Boy George e em John Hincley Jr. Andei pensando nesses extremos da paixão, quando te amo tanto e tão além do meu ego que - se você não me ama: eu enlouqueço, eu me suicido com heroína ou eu mato o presidente. Me veio um fundo desprezo pela minha/nossa dor mediana, pela minha/nossa rejeição amorosa desempenhando papéis tipo sou-forte-seguro-essa-sou-mais-eu. Que imensa miséria o grande amor - depois do não, depois do fim - reduzir-se a duas ou três frases frias ou sarcásticas. Num bar qualquer, numa esquina da vida.

Ai que dor: que dor sentida e portuguesa de Fernando Pessoa - muito mais sábio -, que nunca caiu nessas ciladas. Pois como já dizia Drummond, "o amor car(o,a,) colega esse não consola nunca de núncaras". E apesar de tudo eu penso sim, eu digo sim, eu quero Sins."

(extraído do livro Pequenas Epifania)

17 Anos de Magia

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Hoje faz 17 anos em que Harry Potter e a Pedra Filosofal foi publicado na Inglaterra. Foi onde tudo começou. Começou um dos contos mais fantásticos de todos os tempos e começou ali a minha paixão pela leitura. Harry Potter foi o meu primeiro livro de fato extenso. Li por curiosidade, li sem ninguém me mandar ler. Há 9 anos atrás, Harry Potter me despertou o gosto pela leitura ao mesmo tempo que me fascinou nas telonas. Talvez se não fosse a J.K. Rowling eu não teria começado tão cedo. Busquei contos com a mesma linha de ideologia e li livros um pouco menos extensos e imensamente fascinantes como os do professor J.R.R. Tolkien. Harry Potter fez e faz parte da minha vida. Sou grata a minha amiguinha de escola e ao seu irmão mais velho que me emprestava os livros. Hoje não tenho o menor contato com ambos mas tenho uma enorme gratidão, pois sem a ajuda deles eu não teria lido. <3


O livro tem inicio em 1981, quando Harry é deixado ainda bebê na porta dos seus tios por Rúbeo HagridAlvo Dumbledore e Minerva McGonagall, sendo a maior parte se passando entre os anos de 1991 e 1992, onde mostra como foi a chegada e o primeiro ano de Harry em Hogwarts.




Em 2001, foi lançado o filme de Harry Potter e a Pedra Filosofal, sendo um sucesso de bilheteria que arrecadou 976,500,000 milhões de dólares nos Estados Unidos e recebeu três indicações ao Oscar de 2002.

Saudade aperta, coração dói

quarta-feira, 25 de junho de 2014


Sei que estamos passando por dias difíceis
Todos passam por isso,
E a minha incapacidade agora te de encontrar
É algo que não consigo suportar,
É chato viver com isso.

Só te peço meu amor, um pouco de paciência,
Com esse seu mineirinho jovem e apaixonado,
Que pra sempre sonha em seguir ao teu lado,
Sem nenhum pudor, mas com carência.

Amor meu, paixão minha, prazer meu,
Sonho contigo, penso em ti, vivo você
Espera-me, juro que faço valer à pena,
Meu mundo, minha pequena.

E, se fatidicamente o nosso amor não der certo
Certeza eu tenho, meu coração não irá ser esperto,
Não irá bater por outro alguém,
Porque só você é essa menina, que me fascina
E que eu, eternamente vou querer o bem.

-Thially Botelho                                                                        

A FITA MÉTRICA DO AMOR

Bom, eu estava dando umas voltas nos sites referentes a Martha Medeiros -sou suspeita em falar porque adoro ela, e gostei muito dessa crônica, então vim compartilhar com vocês.

"Como se mede uma pessoa? Os tamanhos variam conforme o grau de envolvimento. Ela é enorme pra você quando fala do que leu e viveu, quando trata você com carinho e respeito, quando olha nos olhos e sorri destravado. É pequena pra você quando só pensa em si mesmo, quando se comporta de uma maneira pouco gentil, quando fracassa justamente no momento em que teria que demonstrar o que há de mais importante entre duas pessoas: a amizade.

Uma pessoa é gigante pra você quando se interessa pela sua vida, quando busca alternativas para o seu crescimento, quando sonha junto. É pequena quando desvia do assunto.

Uma pessoa é grande quando perdoa, quando compreende, quando se coloca no lugar do outro, quando age não de acordo com o que esperam dela, mas de acordo com o que espera de si mesma. Uma pessoa é pequena quando se deixa reger por comportamentos clichês.

Uma mesma pessoa pode aparentar grandeza ou miudeza dentro de um relacionamento, pode crescer ou decrescer num espaço de poucas semanas: será ela que mudou ou será que o amor é traiçoeiro nas suas medições? Uma decepção pode diminuir o tamanho de um amor que parecia ser grande. Uma ausência pode aumentar o tamanho de um amor que parecia ser ínfimo.

É difícil conviver com esta elasticidade: as pessoas se agigantam e se encolhem aos nossos olhos. Nosso julgamento é feito não através de centímetros e metros, mas de ações e reações, de expectativas e frustrações. Uma pessoa é única ao estender a mão, e ao recolhê-la inesperadamente, se torna mais uma. O egoísmo unifica os insignificantes.

Não é a altura, nem o peso, nem os músculos que tornam uma pessoa grande. É a sua sensibilidade sem tamanho."

-Martha Medeiros

SORTEIO !

terça-feira, 24 de junho de 2014


A nossa parceira no facebook Vida de um anônimo está com um sorteio como forma de agradecimento aos 1000 curtidores.







Segue as regras:

 Curta a página "Vida de um anônimo" aqui: https://www.facebook.com/vidadeanonimo
Curta e compartilhe a imagem do sorteio (em modo público). Marque 3 amigos nos comentários Clique no link do sorteio.

A imagem está aqui: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=814895535202230&set=a.777413532283764.1073741828.777397822285335&type=1
O link do sorteio é esse aqui: sorteiefb.com.br/tab/promocao/358491

Boa sorte a todos <3

Emma Hack - Body Art

A australiana Emma Hack, fotógrafa e especializada em pintura de corpo usando modelos nuas, mostra em exposição em Londres a camuflagem com a natureza.







Emma tem muitos trabalhos interessantes no passado e achei bacana pontuar a inspiração em Pop Art (que eu simplesmente a-m-o)Além da pintura corporal, Emma Hack é escultora, fotógrafa e faz também trabalhos publicitários, (como para a Natura)












Yule

sábado, 21 de junho de 2014

Período: 21 de Dezembro (Hemisfério Norte) e 21 de Junho (Hemisfério Sul).






Esse é o Solstício de Inverno, a noite mais longa do ano, onde a Deusa é reverenciada como a mãe da Criança Prometida ou do Deus Sol, que nasceu para trazer Luz ao mundo. 


É quando a Deusa dá à luz seu novo filho, o Deus renovado e forte, ainda bebê.

O hábito de trazer pinheiros para dentro de casa é um hábito pagão: o pinheiro, o azevinho, e tantas outras árvores cujas as folhas perenes e sempre verdes, e por isso simbolizam a continuação da vida. Os sinos são símbolos femininos de fertilidade, e anunciam os espíritos que possam estar presentes. 

É desta data antiga que se originou o Natal Cristão.

Em Yule é tempo de reencontrarmos nossas esperanças, pedindo para que os deuses rejuvenesçam nossos corações e nos dêem forças para nos libertarmos das coisas antigas e desgastadas. É hora de descobrirmos a criança dentro de nós e renascermos com sua pureza e alegria. Da mesma forma, apesar de todas as dificuldades, devemos sempre confiar em nossa própria luz interior.  






Formas de Amar

Amo-te tanto, em todas as suas formas
Espero que um dia ainda possa me amar como lhe amo
Que a distancia nunca nós atrapalhe, pois,
Eu não aguentaria ficar longe


Penso em você toda hora, em todo lugar
Você ocupou a parte mais bonita da minha vida,
Sou muito grata por isso
Seus olhos me distraem a toda hora,
Sua boca é o motivo dos meus delírios


Olho pro nada me vem tudo na cabeça,
Como um turbilhão de emoções
Esse dom que só você tem, vem e vai tão rápido
E me deixa aqui sozinha, só eu e a saudade


Eu sei que poderia lhe fazer tão feliz, assim como você me faz
Seu sorriso tirar-me o ar
Perto de você é como se tivesse borboletas no meu estomago

E perdesse o meu chão.
                                                                                                                       

                                                                        Júlia Damacena




PPR - Pare, Pense e Reflita

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Não adianta você querer acelerar o processo, forjar uma casualidade, pedir ajuda aos deuses, astros, fazer dança da chuva, trabalhos, banho de ervas, simpatias, ajudar uma Ong ( ok, isso pode, ajudem as Ong's ), pular ondas, comer uvas na noite de lua cheia, correr uma maratona, o quê estiver e o quê não estiver a seu alcance...Se algo não for para acontecer, não vai.
Talvez você esteja cego demais para enxergar isso. Talvez nem precise, mas seu ego quer aquilo sob controle..PARE!
Pense. Reflita.
Veja se realmente é necessário. Veja senão é fogo de palha.
Não leve tão à sério aquele dito popular "o que vem fácil, vai fácil.". Talvez não é para ser.
A vida é assim, ás vezes você ganha, ás vezes você perde. Abre seus olhos, olhe por outros ângulos, comece a expandir seus horizontes e veja o quão simples certas coisas são e você está aí, deixando a vida passar e fazendo drama.

Lago dos Cisnes e Dança



Eu não sou uma verdadeira especialista no assunto mas sou uma grande admiradora de uma cultura que anteriormente era apreciada apenas pelos nobres.  
Acontece com a música erudita, o canto lírico, os poetas, o cinema Frances, o teatro e não poderia escapar dessa lista o ballet. Não sou bailarina (e estou longe da forma física ideal de ser hahaha) mas sou completamente apaixonada pela leveza, pela suavidade, pela delicadeza, pelas expressões e tudo que envolve essa dança encantadora. 
Eu sou uma apaixonada por danças (apesar de não saber dançar nem uma valsa), cresci vendo e revendo Hairspray, Os Embalos de Sábado a Noite, Pulp Fiction (adoro aquela cena do John Travolta com a Uma Thurman), Flashdance, Grease, Dirty Dance e adjacências.
Tá que esses filmes de nada tem com o ballet (ou não) mas o fato é que eles ajudaram na formação da minha personalidade. Foi com esses filmes que o meu gosto pela dança despertou (mesmo que seja só como admiradora).

Voltando ao foco, Lago dos Cisnes, é um ballet dividido em quatro atos, baseado na versão francesa de um conto alemão.

Dê play no vídeo e leia os atos, garanto uma leitura mais agradável. ;)




Primeiro Ato:

Um campina próxima ao castelo. É tarde. O Príncipe Siegfried organizou uma caçada para celebrar seu vigésimo primeiro aniversário. Os trabalhadores tiveram folga e organizaram um piquenique que o Príncipe prometeu ir, mas este foi interrompido pela Rainha, sua mãe, que o lembrou que era seu dever nesta sua maioridade de escolher uma noiva entre seis princesas. Quando o sol vai se pondo os trabalhadores vão indo embora. O Príncipe, triste em pensar que sua liberdade iria embora foi animado por Benno, que avistou alguns cisnes. O Príncipe, pensando que a noite é uma criança, vai em busca deles, e os outros caçadores vão embora.


Segundo Ato:

 Algumas horas depois, à beira do lago. Enquanto o Príncipe Siegfried adentra a floresta para caçar, vê um belo cisne a voar. Ele cuidadosamente o mira, mas, para sua surpresa, o pássaro se transforma na mais linda das moças, e ele se esconde por entre as árvores para observá-la. Incapaz de conter sua curiosidade, ele aparece e a assusta. Ele assegura que nenhum mal irá fazer para com ela e a pede que explique o fenômeno que acabara de presenciar. Impresionada por sua gentileza, Odette revela a história de sua situação. Ela conta que é uma Princessa nascida em berço de ouro que foi enfeitiçada por um feiticeiro malvado e agora sua sina é ser um cisne ; apenas em algumas horas do escuro é que ela se tranforma em humana. O lago em que habita foi formado pelas lágrimas de sua mãe. Ela conta que está condenada para a eternidade, e somente se um jovem virgem jurar eterna fidelidade a ela e desposá-la, só assim ela se libertará. Mas, se ele a trair, então ela permanecerá um cisne para sempre. Neste momento, o feiticeiro aparece. O Príncipe apaixonado pega seu arco e flecha, mas Odette imediatamente protege o feiticeiro com seu corpo, pois sabe que se ele for morto antes do feitiço ser quebrado, também ela morrerá. O feiticeiro desaparece, e Odette se esconde na floresta. Siegfried percebe que seu destino está agora mudado. A alvorada começa a aparecer Odette é tomada mais uma vez pelo feitiço, retornando a seu disfarce de cisne. Siegfried vai embora desesperado.


Terceiro Ato:

 A noite seguinte, no Salão de Festas. Convidados de muitas realezas aparecem para a festa de aniversário, incluindo as seis princesas e seus dotes, de que a Rainha Mãe escolhera como eligíveis esposas para a mão de seu filho. A Rainha ordena que o entretenimento comece, e então convida as princesas a dançar. O Príncipe dança com cada uma. Sua mãe então o ordena que se decida, mas ainda com a memória de Odette, ele recusa todas, para desgosto da mãe. A fanfarra anuncia então a chegada do Barão Von Rothbart com sua filha Odile. Siegfried, que se encanta com a beleza de Odile é seduzido por sua semelhança com Odette, e declara seu amor e fidelidade a ela. Rothbart e Odile, triunfantes, revelam sua decepção, e Siegrfried percebe que foi vítima de um plano malvado. Ele corre então no meio da noite


Quarto Ato:

À noite na beira do lago. Todos os cisnes estão ansiosos pelo desaparecimento de Odette. Ela aparece e conta do plano de Rothbart, dizendo que antes do amanhecer ela deve morrer. Houve-se o barulho de um trovão. Siegfried a acha e implora seu perdão. Enquanto o amanhecer se aproxima, Rothbart aparece mais uma vez disfarçado de feiticeiro. Odette conta a Siegfried que ela deve se matar, ou então será eternamente um cisne. Siegfried, sabendo que seu destino está mudado para sempre, declara que ele irá morrer com ela, assim quebrando o poder de Rothbart. Os apaixonados se jogam no lago. Rothbart recebe um choque mortal e todo o seu poder está acabado. Enfim, o casal estará unido para sempre na vida após a morte.



Indico:



Um filme bem bacana que retrata a história é o Cisne Negro - 2011, de Darren Aronofsky (Requiem for a Dream - 2000, The Fountain - 2006) e estrelado pela maravilhosa  Natalie Portman (Star Wars - 1999, 2002, 2005, Closer - 2004, V de Vingança - 2006, Thor - 2013,...). Cisne Negro foi ganhador de 5 Oscars, 4 Globos de Ouro e mais uma extensa lista de prêmios. Quer motivos maiores para assistir ? rs

Reflita

quarta-feira, 18 de junho de 2014


A gente acorda pra vida e não quer sair da cama. A gente abre a ferida na pele de quem nos ama. A gente vive na guerra, a gente luta por paz. A gente pensa que sabe, mas nunca sabe o que faz.A gente nega o que nunca teve forças pra dizer. A gente mostra pro mundo o que se quer esconder. A gente finge que vivem até o dia de morrer. E espera a hora da morte pra se arrepender de tudo.

- Autor desconhecido

Amor Inacabado!


E minha vida está assim, meia “coisada”, grandes coisas que me frustram a todo momento, vivo em uma pseudo-felicidade, risadas momentâneas e uma tristeza permanente.Sonho em ter 18 anos.Amo filmes e certamente dentre as centenas de filmes que já assisti, o que mais parece comigo é: “clube dos cinco”.Amo uma menina que está longe,muito longe de mim e lembra lá dos 18 anos ? Pois então, só depois disso que eu posso vê-la. Ela me entende, ela me completa. Quero-a pra mim, pra dividir as minhas emoções e sentimentos, as minhas tristezas e solidões passageiras, pra satisfazer meus desejos, assim como eu os dela. Quero-a para assistir filmes aos sábados a noite, quero o amor dela para sempre, assim como ficticiamente “Maverick” amou “Charlotte” em “Top Gun”. Mas eu quero também que esse amor não dure a penas uma hora e meia, volto a dizer, para sempre. Quero-a pra passear na praia comigo nos domingos vazios, eu a quero pra dormir de conchinha comigo e que na manha seguinte a gente desfrute esses momentos, rindo muito da noite passada e que eu a veja com um sorriso de satisfação no rosto. E é essa garota que eu quero fazer isso tudo, eu a amo muito e acima de tudo eu sinto muito a falta dela todos os dias da minha vida, ao acordar até ao adormecer. ”Por maior que seja o amor que você sinta por ela, quando ela não está por perto à saudade ainda irá ser bem maior”. A saudade está me dilacerando cada dia, a cada dia mais, e se um dia você ler isto, saiba que desde o inicio desse texto a cada palavra eu continuo te amando mais e que vulgarmente falando, você me faz uma falta da porra! 
         Eu não sei o que eu coloco mais aqui, era pra ser um texto falando mais de mim, mais o que eu posso fazer se você subitamente tomou conta do meu ser?! Eu acho que eu sonho de mais e realizo muito pouco. Eu tenho medo, muito medo de tudo e de todos, pareço esse cara que é dono do mundo, mais na verdade eu não sou. Amor, eu não aprendi a crescer, ainda não, tento fazer da minha vida um filme porque eu não suporto a realidade em que vivo, eu não suporto a idéia de ficar longe de ti. A cada letra que eu digito meu coração se aperta mais, a minha vontade de te encontrar nessa noite de sexta-feira é maior do que tudo, no entanto eu não consigo pegar o carro do meu pai e fugir até aí.
        Eu que na verdade tento transformar minha vida em “Uma Madrugada Muito Louca”, mas acabo transformando em “Laranja Mecânica (Stanley Kubrick)”.
     
        Eu não disse seu nome em nenhum momento aqui, mais quando você ler esse texto saberá  o por que. Eu te amo com todas as minhas lágrimas, com toda minha alma, com todo meu amor.

-De, um “psicótico sonhador”

Apesares

terça-feira, 17 de junho de 2014


Aquele fim de tarde, aquele som da chuva caindo nas telhas, o vapor quente e o delicioso cheiro de café...era o que eu precisava. Minha mente vagava entre as linhas daquele livro que achava estar lendo, mas a cada frase nossos momentos se encaixava.
Engraçado que eu nunca tinha parado para observar as estrelas, até você nomear uma com meu nome. Não gostava de blusas listradas, até te ver em uma. Nem de cor vermelha, até ver seu rosto corado quando te elogiei. Detestava músicas lentas, até você dançar comigo. Ou músicas românticas, até você cantar uma para mim. Até gostava de ler, mas passei a amar quando você me escreveu um poema. Não gostava de tranças, até você me fazer uma.
E hoje, apesar de não estarmos mais juntos, eu te agradeço por esses momentos. Eles foram, sem dúvidas, os melhores que eu pude ter.







Embriague-se

domingo, 15 de junho de 2014




Embriague-se - Charles Baudelaire


É preciso estar sempre embriagado. Isso é tudo: é a única questão. Para não sentir o horrível fardo do tempo que lhe quebra os ombros e o curva para o chão, é preciso embriagar-se sem perdão. Mas de que? De vinho, de poesia ou de virtude, como quiser. Mas embriague-se. E se às vezes, nos degraus de um palácio, na grama verde de um fosso, na solidão triste do seu quarto, você acorda, a embriaguez já diminuída ou desaparecida, pergunte ao vento, à onda, à estrela, ao pássaro, ao relógio, a tudo o que foge, a tudo o que geme, a tudo o que rola, a tudo o que canta, a tudo o que fala, pergunte que horas são e o vento, a onda, a estrela, o pássaro, o relógio lhe responderão: É hora de embriagar-se! Para não ser o escravo mártir do tempo, embriague-se; embriague-se sem parar!
De vinho, de poesia ou de virtude, como quiser.

Não Espere,Faça

segunda-feira, 9 de junho de 2014




E são nessas segundas-feiras a noite em um quarto escuro que a gente realmente vê o quanto estamos sozinhos, o quanto a sociedade lá fora não dá a minima pra nós. Esse que vos fala,acaba enxergando o quão está o caos em sua vida, a partir do momento em que aquelas frases e músicas de efeito já não concertam as coisas, já não cobrem as marcas das feridas deixadas pelas pessoas que a gente mais ama nessa vida.Naquelas músicas como "Heroes" de  "David Bowie" nós paramos e nos indagamos fazendo essa pergunta: Será que realmente nós podemos ser heróis ? Eu não sei
         E essa dor fica mais forte quando você ouve aquelas músicas sórdidas e melancólicas do "The Smiths" e do "Joy Division" e volta a lembrar quantas sextas-feiras foram perdidas, quantos sábados a noite jogados fora, quantas juras de amor se espedaçando  e quanto amor "no sense".Enquanto nós não largarmos essa ideia de tentar gostar,amar de novo para tampar feridas e amores mal resolvidos, nada dará certo. Ame-se, tenha amor próprio, se subestime e depois prova a ti mesmo que você pode, que você é capaz, nunca espere nada alheio, não espere, porque não esperando você não terá decepções e sim você será surpreendido.
    

Considero Justa Toda Forma de Amor

sábado, 7 de junho de 2014

“Vou contar o que ela vê nele: Ela vê uma serenidade rara e isso é mais importante do que o Porsche que ele não tem, ela vê que ele se emociona com pequenos gestos e se revolta com injustiças, ela vê uma pinta no ombro esquerdo que estranhamente ninguém repara, ela vê que ele faz tudo para que ela fique contente, ela vê que os olhos dele franzem na hora de ler um livro e mesmo assim o teimoso não procura um oftalmologista, ela vê que ele erra, mas quando acerta, acerta em cheio, que ele parece um lorde numa mesa de restaurante mas é desajeitado pra se vestir, ela vê que ele não dá a mínima para comportamentos padrões, ela vê que ele é um sonhador incorrigível, ela o vê chorando, ela o vê nu, ela o vê no que ele tem de invisível para todos os outros. Agora vou contar o que ele vê nela: Ele vê, sim, que o corpo dela não é nem de longe parecido com o da Daniella Cicarelli, mas vê que ela tem uma coxa roliça e uma boca que sorri mais para um lado do que para o outro, e vê que ela, do jeito que é, preenche todas as suas carências do passado, e vê que ela precisa dele e isso o faz sentir importante, e vê que ela até hoje não aprendeu a fazer um rabo-de-cavalo decente, mas faz um cafuné que deveria ser patenteado, e vê que ela boceja só de pensar na palavra bocejo e que faz parecer que é sempre primavera, de tanto que gosta de flores em casa, e ele vê que ela é tão insegura quanto ele e é humana como todos, vê que ela é livre e poderia estar com qualquer outra pessoa, mas é ao seu lado que está, e vê que ela se preocupa quando ele chega tarde e não se preocupa se ele não diz que a ama de 10 em 10 minutos, e por isso ele a ama mesmo que ninguém entenda.”
— Martha Medeiros

Viva, Vida!




Viva, Vida! - Arseni Tarkovski 

Tradução:Alvaro Machado



"Não acredito em premonições, não temo superstições,
veneno e calúnia não vigoram sobre mim.
Não existe morte, senão plenitude no mundo.
Somos todos imortais; tudo é imortal.
Não é preciso temer a morte,
seja aos dezessete ou aos setenta.
Nada há além de presente e de luz;
escuridão e morte não existem neste mundo.
Chegados que somos todos à margem, sou um dos escolhidos
para puxar as redes quando o cardume da imortalidade as cumular.
Habitai a casa, e a casa se sustentará.
Invocarei um dos séculos ao acaso: eu o adentrarei
e nele construirei minha morada.
Sento-me portanto à mesma mesa
que vossos filhos, mães e esposas.
Uma só mesa para servir bisavô e neto:
o futuro se consuma aqui agora,
e quando eu erguer a minha mão,
os cinco raios de luz convosco ficarão.
Omoplatas minhas como vigas mestras,
sustentaram por minha vontade a revolução dos dias.
Medi o tempo com vara de agrimensor:
eu o venci como se voasse sobre os Urais.
Talhei as idades à minha medida.
Rumamos para o sul, um rastro de poeira pela estepe.
As altas ervas agitavam-se entre vapores
e o grilo dançarino,
ao perceber com suas antenas as ferraduras faiscantes,
profetizou-me, como monge possuído, a aniquilação.
Atei então, rápido, meu destino à sela,
ergui-me sobre os estribos como um menino
e agora cavalgo os tempos vindouros a meu ritmo.
Basta-me minha imortalidade,
o fluir de meu sangue de uma para outra era,
mas em troca de um canto quente e seguro
daria de bom grado minha vida,
conquanto sua agulha voadora
não me arrastasse, feito linha, mundo afora."

Poema de 1950, lido pelo autor no filme O Espelho (1974), dirigido por seu filho, Andrei Tarkovski

10 Coisas Que Odeio Em Você

sexta-feira, 6 de junho de 2014


"Odeio o modo como fala comigo
E como corta o cabelo
Odeio como dirige o meu carro
E odeio seu desmazelo

Odeio suas enormes botas de combate
E como consegue ler minha mente
Eu odeio tanto isso em você
Que até me sinto doente

Odeio como está sempre certo
E odeio quando você mente
Odeio quando me faz rir muito
Ainda mais quando me faz chorar...

Odeio quando não está por perto
E o fato de não me ligar
Mas eu odeio principalmente
Não conseguir te odiar

Nem um pouco
Nem mesmo por um segundo
Nem mesmo só por te odiar" 



 10 Coisas Que Odeio Em Você



Cabelo por Ingresso

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Em um festival de Heavy Metal no México foi proposta a seguinte ideia, compre o ingresso para o festival ou doe seu cabelo, tinha que ter pelo menos 25 cm para a doação, mas convenhamos que em um evento de Heavy Metal não seria difícil achar. A campanha surgiu com o intuito de ajudar crianças em tratamento de câncer, possibilitando assim a confecção de perucas com cabelos 100% naturais. A campanha foi simplesmente um sucesso! Arrecadaram equivalente há um ano de doações.
Segue o vídeo:


Achei muito bacana a iniciativa, os organizadores, colaboradores, empresários e todos os demais envolvidos nessa ação social estão de parabéns. E que outros se inspirem na iniciativa! :)

Bang Your Head \,,/

Aine

Resolvi hoje falar sobre Aine, a rainha das fadas. (estou tornando esse blog mágico com tantas histórias sobre deusas e fadas) Sempre gostei muito desses contos maravilhosos, então resolvi compartilhar aqui com vocês um pouquinho de cultura mística, por assim dizer. :)



Aine é uma deusa primária da Irlanda, soberana da terra e do sol, associada ao Sostício de Verão, que sobreviveu na forma de uma Fada Rainha. Seu nome significa: prazer, alegria, esplendor. Ela é irmã gêmea de Grian, a Rainha dos Elfos e era também considerada um dos aspectos da Deusa Mãe dos celtas Ana, Anu, Danu ou Don. Juntas Grian e Aine, alternavam-se como Deusas do Sol Crescente e Minguante da Roda do Ano, trocando de lugar a cada solstício.




Os pagãos acreditam que na entrada do Solstício de Verão, todos os Povos pequenos vêm a Terra em grande quantidade, pois é um período de equilíbrio entre Luz e Trevas. Se estiver em paz com eles, acredita-se que, ao ficar de pé no centro de um anel das fadas é possível vê-los. 





Rainha dos reinos encantados e mulher do Lado, ela é a Deusa do amor, da fertilidade e do desejo. É filha de Dannann, e esposa e algumas vezes filha de Manannan Mac Liir, e mãe de Earl Gerald. Como feiticeira poderosa, seus símbolos mágicos são "A égua vermelha", plantações férteis, o gado e o ganso selvagem.





Segundo uma, entre tantas lendas, conta-se que estava Aine sentada nas margens do rio Camog, em Lough Gur, penteando seus longos cabelos loiros, quando Gerold, o Conde de Desmond, a viu e fortemente atraído por ela, roubou-lhe o manto. Só o devolveu quando ela concordou em casar-se com ele. Desta união nasceu Earl Gerald, "O Mago". Após o nascimento do menino, impuseram ao Conde Desmond, um tabu que lhe negava expressar surpresa a qualquer coisa que o filho fizesse. Entretanto, quebrou tal tabu, exclamando alto quando viu o filho entrando e saindo de um frasco. Gerald imediatamente transformou-se em um ganso selvagem e voou alto pelo rio Lough, em direção à ilha Garrod, encontrando repouso em seu castelo encantado. Raivosa com seu marido, pois ele tinha desrespeitado as regras estabelecidas, Aine dirigiu-se para colina de Knockaine, transformando-se em um cisne. Dizem que é lá que ainda reside em seu Castelo de Fadas. Já Gerald, vive abaixo das águas de um lago e acredita-se que um dia voltará para expulsar estrangeiros mal feitores da Irlanda. Outros dizem que de sete em sete anos ele emerge das águas como um fantasma montado em um cavalo branco.





Há lendas que contam que Aine tinha o poder de se transformar tanto em um cisne branco quanto em uma égua vermelha de nome Lair Derg, e que ninguém conseguia alcançá-la. Se acreditava também, que na noite do Solstício de Verão, moças virgens, que pernoitassem na colina de Knocknaine, poderiam ver a Rainha das Fadas com toda a sua comitiva. O mundo das fadas só se tornava visível pelos portais mágicos, chamados anéis de fada, que eram indicados pela própria Aine.

DIY - Calça Destroyed

terça-feira, 3 de junho de 2014

Sabe essas calças toda rasgada, lindas de morrer, que está super em alta? Então, elas são chamadas de destroyed.
Eu to há um bom tempo querendo uma então hoje resolvi fazer e vou ensina-los aqui no Quutamo o passo a passo. Primeiramente iremos ao material.

Você irá precisar de:

Uma calça jeans.
Lixa de parede número 80.
Tesoura.

Eu peguei essa calça jeans antiga que estava há bastante tempo encostada no guarda roupa.

Com a tesoura, faça cortes com a diferença de dois dedos entre eles.

Com a lixa, desfie os rasgados até que fique de seu agrado.

E esse foi o meu resultado final. :)










Design e código feitos por Julie Duarte. A cópia total ou parcial são proibidas, assim como retirar os créditos.
Gostou desse layout? Então visite o blog Julie de batom e escolha o seu!